Nome do autor: Maria Teresa Maia Gonzalez
Editor: Editorial Verbo data: Setembro 2003
A escritora foi em busca do sossego, mas quando chegou a uma casa na praia que uma amiga lhe indicou, teve uma grande surpresa - um rapaz que se chamava Dunas, não a largava nem um segundo. Numa dessas vezes, perguntou-lhe o que escrevia. Ela respondeu que era sobre uma mulher que vivia no alto de um prédio, situado numa cidade escura. Ele perguntou por que razão não escrevia antes sobre o mar. Ela disse que preferia o que estava a escrever. Ficaram amigos.
Dunas foi-lhe ensinando várias coisas essenciais à vida. Ele adorava o mar e tudo o que estivesse relacionado com ele. Vivia com a sua avó, boa mulher, mas que, no que tocava a hospitais e vacinas, era controversa. O neto nunca tinha apanhado nenhuma vacina, além daquela que tomou sem a avó saber. A avó curava-o de tudo o que existisse. Era caso para dizer que era um génio na medicina antiga.
Só uma coisa assustava Dunas - o velho da mata. A escritora, cheia de dúvidas, foi até à mata conhecê-lo. Parecia-lhe familiar, mas não conseguiu saber quem era. A autora enchia-se de dúvidas quanto a Dunas. E ainda para a intrigar mais, esta tinha uma concha exactamente igual à do rapaz.
Escritora e velho da mata tiveram um encontro novo. Falaram e, numa das falas, o velho da mata, sem querer, dise que era o avô de Dunas . Porém, houve algo que assustou um pouco a escritora - o facto do avô do rapaz, ao olhar para ela, ver os traços da madrasta de Dunas, que entretanto tinha falecido.
Passados dias, o avô do rapaz morre num incêndio, a escritora acaba o livro e parte deixando assim, Dunas, o guarda da praia, sozinho outra vez.
Sofia Marques, n24, 7ºF